domingo, janeiro 03, 2010
Ensaio 29.12.2009
Aproveitamos os feriados e o recesso de fim de ano para agilizar duas sessões na casa do Valmor/Bruce: uma, destinada a registrar minha participação na guitarra para uma música da Worldengine, e a outra para umas jams com as músicas mais recentes que compus em casa. A primeira foi em 22.12.2009, e basicamente centrou-se em três riffs do Valmor: o primeiro, exclusivamente na 6.ª corda solta (drop-D), tinha várias pausas e uma palhetada que me custou um tempo para acostumar; o segundo, com os acordes F, G#, D, ao qual incorporei - a pedido - umas palhetadas com cordas abafadas, e ao final toquei uma oitava acima (essa sugestão foi acatada); o terceiro foi variação do primeiro, e aqui tive maior liberdade para interpretar. Utilizei a BFG e uma distorção no UX1 eleita pelo Valmor. Na semana seguinte, em pleno recesso, nos reunimos à tarde para tocar as músicas novas que tenho feito em casa: "Down Under", "Dark Horse" e "Fistful". Fizemos uns três takes para cada uma delas. O Valmor/Bruce tocou na sua bateria eletrônica com os timbres dados por um programa muito bom, e eu toquei basicamente na BFG com um timbre do UX1 que não achei muito bom, mas a intenção era outra, então desencanei. Além da BFG, a partir da segunda música, utilizei outras das guitarras disponíveis: a Wolfgang da Peavey e uma antiga conhecida, a Squier Stratocaster creme. A primeira tem um timbre bastante grave, e nem é muito pesada. Foi muito fácil afiná-la, e ela se manteve assim o tempo todo. Não estou certo sobre os captadores que estão instalados nessa Wolfgang. A Squier do Valmor já foi uma guitarra muito divertida, mas ela já se ressente das muitas mexidas (braço escalopado, por exemplo) e da pouca confiabilidade do hardware made in China (o botão de volume só funciona no 10, pois corta o som a partir do 9, o que me atrapalhou no riff "Fistful"). A Wolfgang, por outro lado, tem um botão de volume muito bom: aproximando-se do 3 ou 4 ele corta a distorção, de maneira que rola aquela introdução de "Dark Horse" muito bem, i. é, o início clean e depois sobe o volume para 10 e vem a distorção. Quero me acostumar com o timbre magro da Stratocaster com distorção - o Valmor comentou que curtiu o som da Squier num dos riffs de "Fistful". O mais importante foi tocar essas músicas na íntegra, aprender as partes e começar a dar o formato definitivo delas. Acredito que "Down Under" precisa de umas levadas mais retas, tipo Vinny Appice (mais bumbo e menos caixa); "Dark Horse" tem um riff que comporta várias batidas diferentes e quebradas, tipo OSI, e o Valmor foi pegando o jeito no decorrer. Próximo passo é na primeira semana de 2010 agendar um ensaio num estúdio para tocar essas músicas com bastante volume, e possivelmente convidando um baixista parceiro de jams.
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