Foi na terça, 30/11/2004, das 22h às 0h, no Hurricane. Todos menos o Cláudio. Conectei todo meu equipamento (Digitech + Jackhammer) no Marshall que tem lá, e alcancei, provavelmente, o PIOR timbre de guitarra de todos os tempos. Não por acaso, toquei muito mal e assassinei várias músicas (especialmente - mas não exclusivamente - nos solos). De minha parte, isso acabou sendo decisivo para não tocarmos na Fábrica, em 11/12, pois estaríamos desfalcados do Cláudio, e a minha guitar é insuficiente para um show decente.
Mas isso tudo não impediu que esse ensaio se tornasse "o mais divertido e legal" de todos os tempos. No início, ainda reservamos alguma seriedade, tocando as nossas ACE´S HIGH, HIDDEN, NOISE GARDEN. Mais adiante tocamos HEAL MY SOUL e BLACK DRESSING SOUL (sem o solo; cortamos da parte lenta direto pro final).
Mas em seguida fomos emendando um cover no outro, muitos dos quais jamais haviam sido tocados pela banda, ou pelo menos até o final. Foi o caso de HOLY WARS (Megadeth), em que lembramos de praticamente todos os riffs e fomos com hombridade até o final. PEACE SELLS (Megadeth) foi executada sem vocais (o Luke cantou o refrão). Essa que estava sendo cogitada para o repertório acho que não prestou... talvez mais prática e o Cláudio nos solos a música possa ficar revigorada.
Será muito difícil lembrar todas as músicas, mas vamos lá: DEUCE (Kiss), LICK IT UP (Kiss), LOVE GUN (Kiss), RECKONING DAY (Megadeth), KILL THE KING (Megadeth), SYMPHONY OF DESTRUCTION (Megadeth), RISING FORCE (Malmsteen - obviamente, tocamos até o solo), I´LL SEE THE LIGHT TONIGHT (Malmsteen - da mesma forma, até o solo), UNTIL IT SLEEPS (Metallica), TEARS ARE FALLING (uma das minhas favoritas do Kiss; tocamos até o solo - o Bruce cantou), LET´S PUT THE X IN SEX (Kiss, cantada pelo Bruce), LOVE AIN´T NO STRANGER (Whitesnake, cantada por Bruce e Luciano). BREAKING THE CHAINS (Dokken) foi entoada por Luke, e pode acabar sendo incorporada ao repertório.
Teve até uma versão para LIE (Dream Theater) cantada pelo Bruce. Este cantou, ainda, LOVE IS NOT A FAIRYTALE (uma das melhores baladas, e que ficou muito emocionante).
O Momento Lucky Strike da noite ficou por conta do uruguaio dono do estúdio. Quase ao final, ele se juntou a nós e pediu para cantar BREAKING THE CHAINS e I´LL SEE THE LIGHT TONIGHT. O cara mandou bem. Qual estúdio tem um dono que se emociona com as músicas e pede para participar da galinhagem e cantar algumas delas? O horário já havia acabado, nem tínhamos mais idéia de que músicas tocar, mas ele sempre dizia "mais uma".
Finalizamos, apropriadamente, com ROCK AND ROLL ALL NITE (Kiss).
Em tempo: aparentemente, conforme o Bruce, a máquina fotográfica que eu havia perdido no show da BB no Arsenal está com o Nílton. Espero que o filme esteja intocado, pois tinha fotos de ensaios e do show referido.
terça-feira, novembro 30, 2004
sábado, novembro 27, 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT (Black label)
No Hurricane, sábado (27/11/2004), das 16h às 18h. Pela primeira vez, utilizamo-nos da afinação um tom abaixo (todas as cordas com um tom abaixo - DGEFAD). Por causa disso, na primeira meia-hora de ensaio o Cláudio enfrentou problemas com a Floyd Rose (ele baixou na hora todas as cordas, o que, sabidamente, é temerário em termos de afinação). Usei todo o meu equipamento (Digitech + Jackhammer) plugado no Marshall que tem lá.
A primeira música, enquanto o Cláudio se arrumava, foi STORMBRINGER, que poderá ser agregada ao repertório. Tocamos, então ACE´S HIGH, HIDDEN, CRAZY TRAIN (que, com a afinação mais baixa, ficou "menos faceira"), FOR WHOM THE BELL TOLLS, BLACK DRESSING SOUL, NOISE GARDEN.
Toquei trechos de BLACKENED e HARVESTER OF SORROW do Metallica. Rolou, mais ao final, belos covers de STRUTTER (reconhecida e aplaudida pelo dono do estúdio), LOVE GUN (que ficou magnífica com a afinação um tom abaixo). PEACE SELLS foi até quase o final. Desencavamos KISS OF DEATH (acho que desde 2000 não tocávamos essa música), que emocionou o dono do estúdio (os caras tocam death metal, mas são fanáticos pelo "glam" dos anos 80 e 70).
Com a afinação nova, pudemos tocar SAD BUT TRUE até a metade. HUNTING HIGH AND LOW ficou surpreendentemente boa - ficou menos ufanista e exigiu menos dos vocais (divididos entre Luciano e Luke).
COLD WIND não ficou muito boa, mas acredito que em seguida, se continuar sendo praticada, o Bruce encontrará um jeito de incorporar a influência Opeth nas linhas de bateria - ou então, em último caso, simplesmente reproduzir a versão de estúdio (Ignitin').
Outro "clássico" da BB foi resgatado: HEARTBREAKIN', que rolou muito bem com a nova afinação (acho até que ficou melhor com essa afinação, e com a linha de baixo do Luke no estilo LICK IT UP, ou AC/DC).
Finalizamos, então, com outra das antigas: MAN ON THE SILVER MOUNTAIN.
A primeira música, enquanto o Cláudio se arrumava, foi STORMBRINGER, que poderá ser agregada ao repertório. Tocamos, então ACE´S HIGH, HIDDEN, CRAZY TRAIN (que, com a afinação mais baixa, ficou "menos faceira"), FOR WHOM THE BELL TOLLS, BLACK DRESSING SOUL, NOISE GARDEN.
Toquei trechos de BLACKENED e HARVESTER OF SORROW do Metallica. Rolou, mais ao final, belos covers de STRUTTER (reconhecida e aplaudida pelo dono do estúdio), LOVE GUN (que ficou magnífica com a afinação um tom abaixo). PEACE SELLS foi até quase o final. Desencavamos KISS OF DEATH (acho que desde 2000 não tocávamos essa música), que emocionou o dono do estúdio (os caras tocam death metal, mas são fanáticos pelo "glam" dos anos 80 e 70).
Com a afinação nova, pudemos tocar SAD BUT TRUE até a metade. HUNTING HIGH AND LOW ficou surpreendentemente boa - ficou menos ufanista e exigiu menos dos vocais (divididos entre Luciano e Luke).
COLD WIND não ficou muito boa, mas acredito que em seguida, se continuar sendo praticada, o Bruce encontrará um jeito de incorporar a influência Opeth nas linhas de bateria - ou então, em último caso, simplesmente reproduzir a versão de estúdio (Ignitin').
Outro "clássico" da BB foi resgatado: HEARTBREAKIN', que rolou muito bem com a nova afinação (acho até que ficou melhor com essa afinação, e com a linha de baixo do Luke no estilo LICK IT UP, ou AC/DC).
Finalizamos, então, com outra das antigas: MAN ON THE SILVER MOUNTAIN.
domingo, novembro 21, 2004
Show BURNIN´ BOAT (21/11/2004 - Coruja de Minerva)
O local do show tem nome inusitado, mas se trata de um centro comercial no estilo do Guion (mal comparando), com vários bares com sinuca, salas de musculação, tatuagem e até uma com parede para prática de "alpinismo". O lugar é decente, perto do Estádio Olímpico, e tem uma parada de ônibus bem na frente (vimos várias linhas de ônibus e lotação passando por ali). Mas o horário, o belo tempo que fez neste domingo, e a distância em relação ao Centro e ao Bom Fim, afugentaram o público. De minha parte, fiquei honrado pelas presenças qualificadas do André e do Dieter.
Encontramo-nos diretamente no local às 16h (o show estava previsto para 18h). Como a nossa seria a primeira banda, fizemos a passagem de som por último. Tocamos apenas a metade de HIDDEN com o Vinícius. Rolou, após, uma pequena jam (alguns riffs nossos) entre eu, Bruce e Márcio (guitarrista da Hiléia). O show começou pouco depois das 19h.
O set-list foi tacitamente determinado por mim, em atenção às trocas de afinações e à participação do Vinícius: ACE´S HIGH, BLACK DRESSING SOUL, NOISE GARDEN, HEAL MY SOUL, CRAZY TRAIN, FOR WHOM THE BELL TOLLS, HIDDEN e PERFECT STRANGERS - e SPECTREMAN. De modo geral, a execução das músicas foi boa. Rolou alguma empolgação em ACE´S HIGH (por ser a primeira, e por ser boa). Aparentemente, segundo o Bruce ao final do show, era essa que o Vinícius havia pedido para tocar; mas, em razão de uma falha na comunicação entre os dois, acabou tocando em HIDDEN. CRAZY TRAIN, como era de se esperar, foi outra que empolgou (um dos presentes posicionou-se bem a frente do Cláudio na hora do solo).
A participação do Vinícius, mais uma vez, foi muito boa. Ele, efetivamente, tirou os riffs de HIDDEN e ainda solou naquela parte lenta da versão de estúdio, que não tocávamos há bastante tempo, e que foi resgatada exclusivamente para esse show. PERFECT STRANGERS foi perfeita - é daquelas extremamente chatas de tocar nos ensaios, só com as guitarras, mas altamente compensadoras quando executadas ao vivo, com o acréscimo dos teclados.
Em seguida subiu ao palco a Hiléia. Todos os integrantes possuem invejável técnica. Abriram com ANOTHER DIMENSION do Liquid Tension Experiment, tocaram um pouco do riff de AS I AM do Dream Theater e emendaram com uma composição própria (THE WORST DAY OF YOUR LIFE), se não estou enganado. Mas o melhor momento da noite, para mim, foi quando eles tocaram EROTOMANIA do Dream Theater. É, seguramente, o melhor instrumental do DT, que exige muito do guitarrista. E o Márcio, que confidenciou que a banda não havia ensaiado para o show, desempenhou brilhantemente o papel de John Petrucci - o cara tem uma palhetada muito boa, e é muito ágil na mão esquerda. Sem contar que alcançou timbres decentes da pedaleira Digitech 7 (eu tenho a 6, e não uso mais). Rolou um cover de MASTER OF PUPPETS. Quando deram por encerrado o show, exigimos que tocassem um Rush. Luke sugeriu YYZ, que foi perfeitamente executada.
A Silent Storm fechou com vários covers de clássicos do metal e uma composição própria (bem melhor que Gamma Ray). Abriram com KILL THE KING do Megadeth (bela música). Em geral as execuções foram bem aceleradas - mas não vejo nada de errado nisso, pois acabou até sendo positivo, uma vez que reprisaram FOR WHOM THE BELL TOLLS e MASTER OF PUPPETS. Tocaram um Iced Earth que é muito bom (não lembro o nome da música), um Iron (TRANSYLVANIA), outro Metallica (SEEK AND DESTROY), e outro Megadeth (SYMPHONY OF DESTRUCTION). O guitarrista solo tem boa técnica, mas o timbre não ajudou. O Luke mandou bem no baixo e nos vocais (é afinado, e compensa alguma falta de alcance da voz com uma presença de palco altamente carismática - o lance do "Concurso garota Silent Storm" foi hilário).
De modo geral, considerei positivo o show, pois não houve problemas com o som (que muitas vezes esteve bem alto) e nem com a organização. A falta de público é mesmo um problema crônico, que só será resolvido quando se fizer propaganda mais agressiva, como cartazes nas ruas, inserções nas rádios e até apresentação em programas tipo Radar e aquele da TV COM, além de consolidar o Coruja de Minerva (que nome!) como local para shows de som pesado.
Encontramo-nos diretamente no local às 16h (o show estava previsto para 18h). Como a nossa seria a primeira banda, fizemos a passagem de som por último. Tocamos apenas a metade de HIDDEN com o Vinícius. Rolou, após, uma pequena jam (alguns riffs nossos) entre eu, Bruce e Márcio (guitarrista da Hiléia). O show começou pouco depois das 19h.
O set-list foi tacitamente determinado por mim, em atenção às trocas de afinações e à participação do Vinícius: ACE´S HIGH, BLACK DRESSING SOUL, NOISE GARDEN, HEAL MY SOUL, CRAZY TRAIN, FOR WHOM THE BELL TOLLS, HIDDEN e PERFECT STRANGERS - e SPECTREMAN. De modo geral, a execução das músicas foi boa. Rolou alguma empolgação em ACE´S HIGH (por ser a primeira, e por ser boa). Aparentemente, segundo o Bruce ao final do show, era essa que o Vinícius havia pedido para tocar; mas, em razão de uma falha na comunicação entre os dois, acabou tocando em HIDDEN. CRAZY TRAIN, como era de se esperar, foi outra que empolgou (um dos presentes posicionou-se bem a frente do Cláudio na hora do solo).
A participação do Vinícius, mais uma vez, foi muito boa. Ele, efetivamente, tirou os riffs de HIDDEN e ainda solou naquela parte lenta da versão de estúdio, que não tocávamos há bastante tempo, e que foi resgatada exclusivamente para esse show. PERFECT STRANGERS foi perfeita - é daquelas extremamente chatas de tocar nos ensaios, só com as guitarras, mas altamente compensadoras quando executadas ao vivo, com o acréscimo dos teclados.
Em seguida subiu ao palco a Hiléia. Todos os integrantes possuem invejável técnica. Abriram com ANOTHER DIMENSION do Liquid Tension Experiment, tocaram um pouco do riff de AS I AM do Dream Theater e emendaram com uma composição própria (THE WORST DAY OF YOUR LIFE), se não estou enganado. Mas o melhor momento da noite, para mim, foi quando eles tocaram EROTOMANIA do Dream Theater. É, seguramente, o melhor instrumental do DT, que exige muito do guitarrista. E o Márcio, que confidenciou que a banda não havia ensaiado para o show, desempenhou brilhantemente o papel de John Petrucci - o cara tem uma palhetada muito boa, e é muito ágil na mão esquerda. Sem contar que alcançou timbres decentes da pedaleira Digitech 7 (eu tenho a 6, e não uso mais). Rolou um cover de MASTER OF PUPPETS. Quando deram por encerrado o show, exigimos que tocassem um Rush. Luke sugeriu YYZ, que foi perfeitamente executada.
A Silent Storm fechou com vários covers de clássicos do metal e uma composição própria (bem melhor que Gamma Ray). Abriram com KILL THE KING do Megadeth (bela música). Em geral as execuções foram bem aceleradas - mas não vejo nada de errado nisso, pois acabou até sendo positivo, uma vez que reprisaram FOR WHOM THE BELL TOLLS e MASTER OF PUPPETS. Tocaram um Iced Earth que é muito bom (não lembro o nome da música), um Iron (TRANSYLVANIA), outro Metallica (SEEK AND DESTROY), e outro Megadeth (SYMPHONY OF DESTRUCTION). O guitarrista solo tem boa técnica, mas o timbre não ajudou. O Luke mandou bem no baixo e nos vocais (é afinado, e compensa alguma falta de alcance da voz com uma presença de palco altamente carismática - o lance do "Concurso garota Silent Storm" foi hilário).
De modo geral, considerei positivo o show, pois não houve problemas com o som (que muitas vezes esteve bem alto) e nem com a organização. A falta de público é mesmo um problema crônico, que só será resolvido quando se fizer propaganda mais agressiva, como cartazes nas ruas, inserções nas rádios e até apresentação em programas tipo Radar e aquele da TV COM, além de consolidar o Coruja de Minerva (que nome!) como local para shows de som pesado.
sábado, novembro 20, 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT (Pagan black metal)
No Hurricane, em horário ingrato - 8h/10h. Toquei só com o Jackhammer. Cláudio enfrentou problemas com seu equipamento nas primeiras 3 músicas. Não houve gravação pois o responsável pelo estúdio não foi encontrado para dar o play+rec na fita (certamente o cara foi dormir depois que entramos).
Dessa vez não houve espaço para galinhagem. Tocamos o set list duas vezes, e aparentemente as coisas vão bem. Alguns erros são inevitáveis e certamente se repetirão no show. Mas são aqueles erros "clássicos", como em PERFECT STRANGERS, ou então aquela parte no meio de FOR WHOM THE BELL TOLLS em que eu falho grosseiramente.
A ordem das músicas será: ACE´S HIGH, BLACK DRESSING SOUL, NOISE GARDEN, HEAL MY SOUL, CRAZY TRAIN, FOR WHOM THE BELL TOLLS, HIDDEN e PERFECT STRANGERS.
Convencionamos que a parte lenta de HIDDEN será resgatada - eu imagino que ali funcionaria um belo solo de teclado furioso do Vinícius.
Ao final, reparei num cartaz pendurado na parede da "sala de espera com mesa de sinuca" do estúdio, no qual havia indicação de uma banda que se apresentava como representante do estilo "pagan black metal". Eu nunca tinha ouvido falar de tal vertente do black metal, mas o Luke me assegurou que são estilos bem diferentes - o "black metal" e o "pagan black metal".
Dessa vez não houve espaço para galinhagem. Tocamos o set list duas vezes, e aparentemente as coisas vão bem. Alguns erros são inevitáveis e certamente se repetirão no show. Mas são aqueles erros "clássicos", como em PERFECT STRANGERS, ou então aquela parte no meio de FOR WHOM THE BELL TOLLS em que eu falho grosseiramente.
A ordem das músicas será: ACE´S HIGH, BLACK DRESSING SOUL, NOISE GARDEN, HEAL MY SOUL, CRAZY TRAIN, FOR WHOM THE BELL TOLLS, HIDDEN e PERFECT STRANGERS.
Convencionamos que a parte lenta de HIDDEN será resgatada - eu imagino que ali funcionaria um belo solo de teclado furioso do Vinícius.
Ao final, reparei num cartaz pendurado na parede da "sala de espera com mesa de sinuca" do estúdio, no qual havia indicação de uma banda que se apresentava como representante do estilo "pagan black metal". Eu nunca tinha ouvido falar de tal vertente do black metal, mas o Luke me assegurou que são estilos bem diferentes - o "black metal" e o "pagan black metal".
quarta-feira, novembro 17, 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT (Addicted to that RIFF)
Das 20:00 - 22:00, no Groove (aparentemente, agora Music Box). Formação completa. Nesse estúdio eu não me atrevo a usar meus pedais - tem um magnífico Marshall JCM, com uma magnífica distorção (é uma experiência memorável e "indescritível" tocar o riff de NOISE GARDEN nesse ampli). O Cláudio teve problemas com a dúzia de fontes que ele levou para alimentar sua pedaleira, de modo que se utilizou somente do Sansamp plugado no outro Marshall. Alcançou um timbre não menos divino. Espero que as fitas tenham captado bem as guitarras.
Sem a pedaleira do Cláudio, tivemos contratempos com a afinação - ele teve que baixar a 6a corda para D nas nossas músicas, e voltar para a afinação normal nos covers (e em HIDDEN). A ordem das músicas é previsível: ACE´S HIGH, BLACK DRESSING SOUL, NOISE GARDEN (insisto que o riff ganhou muita "presença" com a distorção do Marshall) e a nova HEAL MY SOUL. Esta última fica melhor a cada execução. HIDDEN está sendo tocada com afinação normal, uma vez que no show contaremos com a participação valorosa e sempre aguardada do Vinícius (da Hiléia) nos teclados.
Os covers são PERFECT STRANGERS, FOR WHOM THE BELL TOLLS e CRAZY TRAIN. Sobre a do Metallica, apesar de ser uma música muito fácil (provavelmente, é a mais simples e fácil do Metallica - não tem solos -; inobstante, é uma das melhores) não é o tipo de música que estamos acostumados a tocar. Esclareço: nosso esquema funciona basicamente em cima de riffs (e alguns acordes), um após o outro. E, pra mim (que não sou nenhum virtuose) é o esquema que funciona. Assim, quando determinada música exige "algo a mais", ou seja, quando tem um trecho que não seja fundado em riffs ou acordes, como é o caso de FOR WHOM THE BELL TOLLS (refiro-me àquela parte no meio, depois do primeiro "refrão"), ou, por exemplo, qualquer música do Van Halen, temos sérios problemas (eu, principalmente). Tenho que talvez funcione melhor se o Cláudio tocar essa parte, pois ele é mais dado a solos e outras intervenções que não sejam só riffs e acordes. Sem contar que essa música, especialmente, tem um "feel" ou "feeling" que é impossível de reproduzir - só o Metallica faz essa música ficar boa, de modo que qualquer comparação que se faça com a nossa versão é covardia (essa advertência serve para os meus amigos fanáticos, como eu, por Metallica - os grandes Barboza e Frau - bem como para todos os que se fizerem presentes no dia do show).
Já no que se refere à do Ozzy, tivemos um verdadeiro Momento Lucky Strike. Não deveríamos mais nos surpreender com isso, mas o fato é que o Cláudio reproduziu fielmente, nota-por-nota, o (fantástico) solo do Randy Rhoads. Nós já vimos o Cláudio (aka Clóvis) reproduzindo os solos do Black Sabbath, do Iron Maiden (até do Steve Vai, em FOOL FOR YOUR LOVING), mas dessa vez o cara se superou. O resto da música, com as participações dos demais, ficou muito bom também.
Particularmente, eu também tive um Momento Lucky Strike: foi já ao final do ensaio, quando o Luke se aproximou e estatuiu que "o diabo é que esses teus riffs são viciantes" (referiu-se ao riff de HEAL MY SOUL). É o tipo de comentário que eu mais valorizo; o que diz respeito aos riffs e às músicas. Afinal, não é fácil compor músicas próprias (que não sejam reproduções descaradas das bandas que tocam na Pop Rock) e montar uma banda para tocá-las. A impressão com a qual eu sempre convivi é a de que só os integrantes da banda é que curtem essas músicas. Mas esse comentário do Luke, que eu reputo isento (não tem rabo preso com ninguém, e tem uma história recente com a banda), é do tipo de comentário que redime e inspira - pra continar compondo.
Por fim, cabe registrar os backing vocals do Luke em BLACK DRESSING SOUL, HEAL MY SOUL (quando ficar pronta RESTLESS SOUL, teremos a "trilogia soul") e até FOR WHOM. O momento galinhagem ficou por conta do Luciano, que assumiu minha guitarra e fez uma jam com alguns riffs do álbum SABBATH BLOODY SABBATH.
segunda-feira, novembro 15, 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT (Four Horseman)
Foi na segunda-feira (feriado), 15/11, às 18:00, no Hurricane (do uruguaio gente fina). A formação, que aparentemente está se consolidando, contou com Luke no baixo, eu, Bruce e Luciano. Cláudio ausentou-se, mas parece que assumirá a guitarra solo nos próximos ensaios e no show (o que para mim é motivo de tranqüilidade). Toquei com os meus equipamentos (Digitech e Jackhammer) ligados no Marshall do estúdio. Não gostei muito do meu som. Conforme as músicas, fui alternando afinação normal e drop-D.
As músicas próprias: além das já clássicas ACE´S HIGH, BLACK DRESSING SOUL, HIDDEN (INTERPOLATING FOR WHOM THE BELL TOLLS - com afinação normal), NOISE GARDEN, acrescentamos uma nova, HEAL MY SOUL, que ficou boa. RESTLESS SOUL foi outra nova que tocamos, mas esta ainda não está pronta. Quanto aos covers: PERFECT STRANGERS, FOR WHOM THE BELL TOLLS, PARASITE (que eu assassinei - foi prontamente retirada do repertório), e o acréscimo de última hora: CRAZY TRAIN, que ficou decente.
Aproveitei e puxei uma composição recente, "inspirada" nas minhas últimas audições - Genesis (Selling England by the Pound e Foxtrot) e Opeth (Damnation). Ficou bem legal - todos acompanharam, inclusive o Luciano que tentou algumas vocalizações. No mesmo esquema, desencavei COLD WIND, que afinal, é uma boa música, merecendo só uma "releitura" (principalmente na parte da bateria).
Depois de muito tempo, finalmente tivemos o ensaio gravado em fita (o Bruce, felizmenente, já providenciou os mp3, que ficaram bons).
As tradicionais galinhagens ficaram por conta dos covers de Dokken, que eram requisitados pelo Luke: BREAKING THE CHAINS e UNCHAIN THE NIGHT, ambas (bem) cantadas pelo próprio Luke.
quarta-feira, novembro 03, 2004
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