Estou avaliando a conveniência e oportunidade de instalar um Seymour Duncan JB na ponte da minha Ibanez RG350 japonesa (aparentemente vale a pena manter esse instrumento, pois o que tenho visto a venda é uma versão coreana/chinesa com marcação diferente e ferragens pretas). Além disso, seria o caso de mudar as cordas para 0'10. Em todo o caso, trouxe para a praia a fim de me ocupar com mais gravações. Ouvindo Lamb of God, Miles Davis, Megadeth, entre outros, busquei inspiração para retomar alguns riffs antigos.
1.ª sessão: Com afinação normal, toquei "Sluts of Justice" e com meio tom abaixo toquei "Shark Attack". Resolvi facilitar minha tarefa e cortei algumas ideias grandiosas. Assim, em "Shark Attack" reuni os riffs já existentes na sequência original, acrescentando apenas uns acordes após o riff dos versos e antes da repetição do riff inicial (modificado nessa repetição). Depois da segunda versão do riff dos versos, toquei o riff Iommi e em seguida o riff SOAD. No caso de "Sluts of Justice", iniciei os trabalhos com um riff de uma antiga "LOG session". Aumentei os bpms para a música ficar bem rápida. O riff dos versos é uma variação do principal de "Sluts", que volta para o refrão. O pre-chorus foi criado na hora, com notas soltas E-F#-G e umas notas mais agudas, atípicas no meu caso. Numa jam com um disco do LOG me ocorreu uma melodia com notas na 4.ª corda; aí foi fácil criar um riff com a 6.ª corda solta com palhetada sincopada utilizando D e Eb. No final, ocorreu-me um riff cavalice que registrei para melhor utilizá-lo mais além. Finalizei a sessão com o registro de uma ideia para uma música inspirada na minha cantora favorita, Kelly Clarkson. Peguei uma antiga linha de baixo utilizando as notas E-C-B e toquei com guitarra com pouca distorção e utilizando as posições 2 e 3 dos captadores da Ibanez. Ficou bem interessante, e para o refrão coloquei no captador da ponte (ficou mais distorcido) e utilizei uma sequencia antiquissima de acordes inspirada no MD 45, mas que lembrou bastante o AC/DC.
2.ª sessão: voltei para "Sluts of Justice", só ue desta feita com afinação dropped-D. Ficou bem mais agressiva. Criei nova parte com notas soltas e longas após os versos, antes do refrão com o riff principal. Outra parte também com notas soltas veio após a melodia na 4.ª corda. Ocorreu-me também uns acordes com pausas, e aí antecipei uma espécie de solo, apenas com uns bends climáticos nas cordas 2 e 3. Dei-me conta de um fato: falta-me riffs com tercinas - geralmente recorro a semicolcheias. Toquei, então, um riff que para minha satisfação tem tempo diferente, acho que 6/4 ou algo do tipo. É bem fácil de tocar, mas com várias notas e me permite alternâncias muito legais a cada execução. O riff dos versos foi bastante difícil de executar no bpm 135, sobretudo pelas palhetadas para cima nos power chords. Com várias notas também fiz um riff tipo pre-chorus. Depois de uns acordes pesados, toquei aquele riff cavalo que tinha criado na sessão anterior, desta vez mudando as repetições (ora com cordas soltas, ora abafando-as). Certamente é uma música que demanda bastante e é bem agressiva.
sábado, fevereiro 13, 2010
terça-feira, janeiro 19, 2010
Gravações caseiras - "Xangrila" e "Oblivious" 16 e 18.01.2010
É bastante comum ouvir alguma música e imediatamente pensar na ideia para algum riff ou parte de alguma composição. Numa jam com o mais recente CD do Lamb of God, ocorreu-me de aproveitar um riff antigo dropped-D para o qual já havia feito uma versão mais atualizada para a letra "Heal My Soul". Juntei esse riff com um prechorus estilo LOG e trabalhei em cima de um riff tipo "Acid Rain" do Liquid Tension Experiment, com o máximo de pull-offs e cordas soltas possível. Peguei, então, uma drum track do LOG e fiz uma gravação com uma guitarra que levei para a praia, e registrei a primeira versão para "Xangrila". Não pude gravar as três guitarras pois a 4.ª arrebentou e não tinha os equipamentos para trocar as cordas. Em casa, gravei nova versão, com outra guitarra, e agreguei o baixo. Na mesma sessão, utilizei outra drum track e fiz uma versão para "Oblivious". Deu para encaixar um riff estilo Dream Theater sobre a 6.ª corda solta, mas a velocidade arrasa-quarteirão do LOG impediu uma execução perfeita, então o resultado ficou inaceitável, a não ser para mero efeito de registro das ideias.
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domingo, janeiro 03, 2010
Ensaio 29.12.2009
Aproveitamos os feriados e o recesso de fim de ano para agilizar duas sessões na casa do Valmor/Bruce: uma, destinada a registrar minha participação na guitarra para uma música da Worldengine, e a outra para umas jams com as músicas mais recentes que compus em casa. A primeira foi em 22.12.2009, e basicamente centrou-se em três riffs do Valmor: o primeiro, exclusivamente na 6.ª corda solta (drop-D), tinha várias pausas e uma palhetada que me custou um tempo para acostumar; o segundo, com os acordes F, G#, D, ao qual incorporei - a pedido - umas palhetadas com cordas abafadas, e ao final toquei uma oitava acima (essa sugestão foi acatada); o terceiro foi variação do primeiro, e aqui tive maior liberdade para interpretar. Utilizei a BFG e uma distorção no UX1 eleita pelo Valmor. Na semana seguinte, em pleno recesso, nos reunimos à tarde para tocar as músicas novas que tenho feito em casa: "Down Under", "Dark Horse" e "Fistful". Fizemos uns três takes para cada uma delas. O Valmor/Bruce tocou na sua bateria eletrônica com os timbres dados por um programa muito bom, e eu toquei basicamente na BFG com um timbre do UX1 que não achei muito bom, mas a intenção era outra, então desencanei. Além da BFG, a partir da segunda música, utilizei outras das guitarras disponíveis: a Wolfgang da Peavey e uma antiga conhecida, a Squier Stratocaster creme. A primeira tem um timbre bastante grave, e nem é muito pesada. Foi muito fácil afiná-la, e ela se manteve assim o tempo todo. Não estou certo sobre os captadores que estão instalados nessa Wolfgang. A Squier do Valmor já foi uma guitarra muito divertida, mas ela já se ressente das muitas mexidas (braço escalopado, por exemplo) e da pouca confiabilidade do hardware made in China (o botão de volume só funciona no 10, pois corta o som a partir do 9, o que me atrapalhou no riff "Fistful"). A Wolfgang, por outro lado, tem um botão de volume muito bom: aproximando-se do 3 ou 4 ele corta a distorção, de maneira que rola aquela introdução de "Dark Horse" muito bem, i. é, o início clean e depois sobe o volume para 10 e vem a distorção. Quero me acostumar com o timbre magro da Stratocaster com distorção - o Valmor comentou que curtiu o som da Squier num dos riffs de "Fistful". O mais importante foi tocar essas músicas na íntegra, aprender as partes e começar a dar o formato definitivo delas. Acredito que "Down Under" precisa de umas levadas mais retas, tipo Vinny Appice (mais bumbo e menos caixa); "Dark Horse" tem um riff que comporta várias batidas diferentes e quebradas, tipo OSI, e o Valmor foi pegando o jeito no decorrer. Próximo passo é na primeira semana de 2010 agendar um ensaio num estúdio para tocar essas músicas com bastante volume, e possivelmente convidando um baixista parceiro de jams.
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Gravações Caseiras – “Down Under” 02.12.2009
Depois de gravar versões novas e satisfatórias para “Fistful” e “Dark Horse”, pluguei a guitarra com a cabeça vazia, i. é, sem ideias de riffs ou de músicas. Achei que seria uma sessão infrutífera, então apenas praticaria alguns exercícios com o metrônomo a 60 bpm. Ocorre que aí toquei um riff que reuniu várias das influências recentes, e em pouco tempo mais uma música apareceu. Achei boas as ideias de (a) fazer músicas bem pesadas com andamento bem lento, como o Heaven and Hell fez em “The Devil You Know”, e (b) fazer riffs com bends longos nas cordas mais graves, como o Alice in Chains fez em “Check My Brain”. Além disso, não queria baixar a afinação (para drop D, por exemplo), e queria um riff que não fosse mais um calcado na 6.ª corda solta. Então fiquei satisfeito com o riff que utiliza apenas G#, F# e C# (E-B), com um Bend coxudo na primeira nota (alcançando A). Quando parti para compor os demais riffs, deparei-me com a dificuldade de me manter a 60 bpm, então aumentei para 80 bpm e gravei tudo até o final. O riff seguinte se mantém nas mesmas posições, com utilização do E da 6.ª corda solta apenas como apoio. O riff dos versos achei bem satisfatório e, pensando em retrospecto, tem cara de Iommi nos anos 1980. Basicamente é em F#. Para o refrão, recorri a power chords: C#, E, B e uma pequena subida F#-E-F#-G#-A-B-C#. A base do que pode ser um solo de guitarra ou outro verso é bem simples, mas com palhetada thrash na nota pedal B.
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segunda-feira, outubro 12, 2009
Gravações Caseiras ("Fistful" - 12.10.2009)
Algumas questões das gravações de guitarras ainda não estão plenamente resolvidas. O Valmor/Bruce parece ter se animado com alguns riffs mandados ano passado - provavelmente pela aptidão de alguns para fazer músicas estilo OSI - e mandou duas versões para "Oblivious" com utilização de sons eletrônicos. Existe dúvida quanto ao direcionamento a ser dado ao material, e a mim parece que valeria fazer algo com som Heaven and Hell, Metallica e Lamb of God. Nesse sentido, mandei um mp3 com a versão mais atual de "Dark Horse", com alguns bons solos que registrei em data diferente da que gravei os riffs básicos (por isso há diferença de volume); recebi o arquivo com uma bateria provisória (alguns momentos, como o da base dos solos, podem ser preservados). Após ouvir o novo do Alice in Chains ("Black Gives Way to Blue"), tive uma ideia para retomar "Fistful". Aproveitei o feriado e gravei (a) a introdução D-F com distorção (do Gearbox timbre Evanescence) e botão do volume da guitarra entre 3 e 4; (b) o tema inicial com acréscimo de chorus e digital delay; (c) parada estratégica em D; (d) riff "Fistful"; (e) refrão D-F-G da gravação do ano passado, executado duas vezes, e na segunda vez com um pequeno tema com terças; (f) uma parada mais cavala, que ficou estranha com o metrônomo a 100bpm; (g) um riff Sabbath com D-G-G#, que serve de base para um solo de guitarra; (h) a introdução, primeiro abafando as cordas, depois com distorção full throttle; (i) finalizando com uns acordes tirados do riff de "Ressurrection Time" do John Norum, todos utilizando D (gosto bastante de atacar de baixo para cima, criando um efeito de "rasgar" as cordas). Agora a tarefa é conseguir fazer o programa criar um mp3 com a faixa inteira, que chegou a uns 6min, bem como gravar outra versão melhorada nas passagens das diversas partes (a primeira versão foi perdida após uma tela azul do micro; as várias horas não foram totalmente inúteis, pois rapidamente fiz uma versão menos caprichada para fins de registro).
segunda-feira, maio 25, 2009
Gravações caseiras (Dark Horse - 23.05.2009)
Já li que um método de composição é sentar com a guitarra e ficar improvisando até sair alguma coisa útil. É o método "90% de transpiração e 10% de inspiração". Dia desses fiquei praticando riffs com uma distorção legal ("spinal...") e afinação dropped-D, e cheguei num que me pareceu simples e legal, mais ou menos como alguns do Iommi. De fato, Sabbath com Dio (ou Heaven and Hell) tem sido uma influência, e gravei três riffs para uma faixa que dei o nome de "Dark Horse". O primeiro riff, que começou tudo, é simples e repetitivo, que serviria para ser acompanhado por vários andamentos de bateria (lento, rápido, quebrado, etc). O segundo riff tem mais notas, as primeiras são mais alongadas, as outras seguem padrões de escala, numa tentativa de utilizar uma influência Lamb of God (que compõe diversos riffs cheios de notas nas duas cordas mais graves). O terceiro riff lembra o primeiro, mas tem início e desfecho diferentes, e inicialmente pensei que serviria para os versos, mas agora acho que poderia ser um bom refrão. Depois disso fiz uma sequência de acordes com power chords com as notas tocadas individualizadamente, e em seguida o mesmo riff inicial com power chords. O resultado é animador, gostei bastante do timbre e do clima dos riffs.
sábado, maio 16, 2009
Ensaio 16.05.2009
Após breve troca de e-mails, Bruce, eu e Lukee nos reunimos para o reinício das atividades musicais. A grande vantagem em comparação com os tempos anteriores é a facilidade de contar com melhores equipamentos para tocar e registrar as jams: no meu caso, fui de BFG e XT (basicamente com as simulações de JCM800 para os timbres com distorção e de Pink Floyd para os timbres limpos); o Bruce tocou na sua nova bateria eletrônica (que teve bom desempenho), e registrou tudo no micro, num arquivo só; o Lukee tocou no baixo do Bruce e tirou um bom som. Iniciamos com uma recente (de uns 3 ou 4 anos...), uma balada estilo Opeth, que acho valer a pena o investimento. Puxei um outro dedilhado, meio U2 ou coisa do gênero, mas que se transformou no Momento Lucky Strike do ensaio quando Bruce e Lukee adicionaram os seus instrumentos: parecia Engenheiros do Hawaii e as gargalhadas foram gerais. Toquei outro dedilhado, com as mesmas notas da nossa clásica "Cold Wind", mas com andamento quebrado que naturalmente dificultou o acerto na execução. Com distorção tocamos "Ace´s High", a versão nova e a versão antiga de "Heal My Soul", uma jam com riff com pausas em E iniciada pelo Lukee, "Sluts of Justice" e jams com o riff "Fistful", outra com o riff de "Timeslide", e outra ainda com riffs de "The Devil Song" (incorporei um riff antiquíssimo que chamava de "Evil Wish"). Todas essas foram executadas nos arranjos originais, que já tem vários anos, mas jamais haviam sido registradas a contento (e foi legal que o Lukee não teve dificuldade alguma para acompanhá-las todas no baixo). Na verdade, queria pegar os riffs básicos de todas e compor músicas novas e melhores, um pouco mais agressivas, mas o Lukee deu um parecer importante no sentido de mantê-las assim mesmo, e devo admitir que nos divertimos bastante tocando esses riffs dessa maneira. Então, ao invés de uma jam heavy metal, fizemos uma jam hard rock, e inclusive tocamos "Love Gun". A BFG superou as minhas expectativas (ainda não a tinha experimentado em ensaio no qual utilizasse distorção e tocasse os meus riffs e solos), assim como os próprios timbres do XT.
terça-feira, abril 21, 2009
Gravações caseiras (The Devil Song)
Há tempo que queria fazer uma música que começasse com andamento bem arrastado, no estilo que Dio costuma empregar em sua carreira solo, ultimamente, e também nas mais recentes faixas de Heaven and Hell. Ouvi uma prévia do disco novo dos caras e me ocorreu uma ideia para um riff muito antigo que serviria para o início da faixa. Compus um riff para os versos, bem simples mas com uma baita pegada, e coloquei uns power chords como refrão (D-C-Bb), colorido com umas oitavadas. Antes de voltar para o riff dos versos, toquei uma versão pouco diferente, com uns harmônicos tipo Zakk Wylde. Para a base do solo toquei um pouco mais rápido, apenas duas notas (as mais graves) e fiz um solo que dobrei uma terça acima. O resultado ficou muito legal. Decidi não agregar mais nada e encerrei com o riff inicial. Timbre utilizado foi o lunático (com delay e chorus no solo) e afinação dropped-D.
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